Com Mega Sorter, Grupo MOVE3 e Sequoia estimam triplicar entregas mensais

Sistema terá capacidade de roteirizar até 34 mil objetos por hora e conta com tecnologias como Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning

Por Redação

Previsão é chegar a 30 milhões de entregas mensais (Foto: Divulgação)

Depois da fusão, a Sequoia e o Grupo MOVE3 lançaram o “Mega Sorter Damon”, um sistema de classificação de cargas para potencializar as operações logísticas. Segundo as companhias, a solução é apta para atender diversos tipos de processos e tem potencial para triplicar a operação — ou seja, das 10 milhões de entregas mensais realizadas pela MOVE3 atualmente, será possível chegar a até 30 milhões.

Em comunicado, as empresas afirmaram que o avanço se torna possível a partir da capacidade de roteirização do equipamento, que é de até 34 mil objetos por hora. De acordo com o gerente de Projetos da MOVE3, Ricardo Souza, o diferencial para alcançar esse feito é a quantidade de saídas, que são 303.

“Um número maior de saídas significa que teremos mais agilidade de roteirizar mercadorias de diferentes clientes, tamanhos e prazos. Quando você tem menos saídas, esse trabalho acaba levando mais tempo, pois você tem que separar as regiões (CEPs) manualmente, coisa que o sorter faz de forma automática”, explicou o executivo.

A solução incorpora tecnologias já utilizadas no grupo, como Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning.

PROJETO E DESENVOLVIMENTO

Segundo o analista de Projetos Sênior da MOVE3, Theo Palhano, o Mega Sorter foi projetado pelo grupo em 2022, já pensado para ter uma fácil integração com outras empresas. “A carga da Sequoia tem um bom fit com o novo sorter, então o projeto atenderá de forma excelente tanto os atuais clientes do grupo quanto os clientes que estão vindo da Sequoia, bem como os que vamos conquistar posteriormente”, afirmou.

“Nós trabalhamos com volume de franquias, então a franquia A tem mais volume, a B tem menos, e por aí vai até a franquia E. O novo sorter é capaz de lidar com os volumes A, B e C de uma vez. O volume D pode ser processado por outra máquina de capacidade menor, e a franquia E pode ser tratada manualmente. Essa separação otimiza nossas operações”, ressaltou Palhano.