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Economia compartilhada: o futuro do transporte rodoviário

Publicado em 07/04/2017

Artigo | Por Federico Vega*

Com o crescimento da importância do mercado de transporte e da tecnologia dentro da sociedade, as empresas do setor se viram na necessidade de modificar o modelo tradicional de atuação rapidamente. Aquelas que não observaram essa mudança sofreram com o momento instável da economia. Com a baixa da demanda dos clientes, muitas tiveram que cortar gastos e se colocar de outra forma dentro do segmento.

Um dos movimentos que o mercado precisou inserir dentro de sua nova realidade é a de compartilhamento. Em outras áreas já é bastante comum o ato de “share”, isso acontece nas redes sociais, com seus carros, objetos de casa e até com suas próprias residências. Atualmente o mercado de transportes tem como ativos compartilháveis as duas pontas: as cargas e os caminhoneiros.

No primeiro caso, temos que deixar claro que é o compartilhamento do frete, ou seja, você colocaria sua carga junto com outras, sem a necessidade de um transporte exclusivo ou uma carga lotação. Esse modelo fracionado é bastante interessante, pois é o começo de uma economia muito expressiva. O que se deve levar em consideração é que o tempo do frete pode ser maior, caso exista um planejamento, isso não será um empecilho.

O segundo caso é bastante simples e complementar ao de compartilhamento de cargas. Nesse caso, o transporte pode ser feito até para aqueles que possuem cargas fechadas. Imagine que o caminhão sai completo de São Paulo para Salvador (BA): quando chegar a seu destino, ele pode retornar cheio com outra carga, o caminhão é o mesmo, os embarcadores podem ou não se conhecer, mas a economia aconteceu, além do ganho do caminhoneiro. É uma atuação onde todos ganham.

A tecnologia, assim como nas outras possibilidades de compartilhamento, é essencial. Onde já existem plataformas e alternativas que permitem esse tipo de “comunicação”, há um mercado mais competitivo, fazendo a cadeia ser atingida pela economia, agilidade e inovação desse novo modelo de negócio. O mercado precisa entender que há novas possibilidades, novidades e que para crescer precisa se atualizar constantemente.

 

* Federico Vega é CEO e fundador da CargoX

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