Tecnologia Rfid pode ajudar companhias aéreas a diminuir extravio de bagagens

Solução surge como opção após resolução da Iata determinar monitoramento obrigatório de malas a partir de junho de 2018

Pelo menos 17,2 milhões de bagagens são extraviadas por ano em todo o mundo durante viagens de avião, segundo a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Apesar de o número representar apenas 0,43% do total de malas despachadas, esse é um problema que atinge milhões de pessoas. Entretanto, uma tecnologia já utilizada em diversos outros setores e que começa a ser implementada por companhias aéreas, pode diminuir este tipo de aborrecimento: o localizador por radiofrequência, chamado Rfid.

O sistema possui um chip para armazenamento de dados e uma antena para transmissão desses dados, que podem ser inseridos em uma etiqueta, possibilitando o monitorado. Quando acionadas pelo leitor, as informações contidas no chip são visualizadas. Esse sistema permite localizar e identificar à distância os produtos etiquetados com rapidez e grande diversidade de dados.

Uma gigante americana foi uma das primeiras companhias aéreas do mundo a adotar o sistema Rfid. Funciona assim: no momento do check-in, a bagagem recebe a etiqueta com o inlay, que responde aos sinais de radiofrequência para, assim, conseguir identificar sua localização. Nesse caso, o passageiro pode acompanhar a movimentação da bagagem em diversos pontos da viagem por meio do aplicativo da companhia, garantindo que, em caso de extravio, eles tivessem os pertences de volta mais facilmente.

Lei
O sistema Rfid surge como uma das principais opções para o mercado aéreo com foco em monitoramento de bagagens. O Iata, por meio da Resolução 753, determinou que as empresas do setor implantem sistemas de monitoramento de malas a partir de 1º de junho de 2018.

De acordo com o órgão, o rastreamento deverá abranger o check-in, o transporte até o avião, o desembarque da aeronave e a entrega da bagagem ao passageiro.