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Santos Brasil bate a marca de 226.999 contêineres movimentados no primeiro trimestre de 2011

Publicado em 28/04/2011

Na comparação com o mesmo período no ano passado, a companhia obteve crescimento de 30,8% no volume de movimentação no cais 

O forte crescimento do comércio exterior, a valorização do real e os investimentos constantes feitos pela Santos Brasil em infraestrutura, tecnologia e gente se refletem nos números de movimentação registrados pela empresa no primeiro trimestre de 2011. Entre janeiro e março, a soma do volume operado nos terminais da companhia - Tecon Santos (SP), Tecon Imbituba (SC) e Tecon Vila do Conde (PA) - bateu a marca de 226.999 contêineres, o que representou um aumento expressivo de 30,8% na comparação com os três primeiros meses de 2010. 

Os indicadores de produtividade da Santos Brasil também cresceram. O Tecon Santos, terminal de contêiner que fica na margem esquerda do Porto de Santos, no Guarujá, operado pela companhia, por exemplo, bateu o seu próprio recorde: passou dos 54 MPH (movimentos por hora), registrados no primeiro trimestre de 2010, para 60 MPH no mesmo período este ano. A meta da companhia para é atingir a marca de 70 MPH até o fim do ano. 

No primeiro trimestre de 2011, a movimentação dos contêineres cheios nos três terminais da companhia também apresentou crescimento da ordem de 23,8%. Os contêineres cheios de importação representaram 57% da movimentação de cargas de longo curso nos três primeiros meses de 2011, em relação aos 53% de 2010. O mix de contêineres cheio-vazio registrou 79% de cheios no trimestre. 
O volume de contêineres armazenado nos Terminais Portuários operados pela Santos Brasil alcançou 52.187 contêineres, um expressivo aumento de 49,8% em relação ao primeiro trimestre de 2010. 

No segmento de Logística, a companhia registrou 15.469 contêineres, armazenados, o que indica crescimento de 4,6% ante ao mesmo período em 2010. Também houve evolução nas operações de armazenagem alfandegada. A Santos Brasil Logística registrou crescimento de 4,6% nos primeiros três meses de 2011, basicamente acompanhando o crescimento das importações no Porto de Santos. 

Desempenho financeiro 

Nos primeiros três meses de 2011, a Santos Brasil obteve um crescimento de 87, 7% no EBITDA (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização), na comparação com o mesmo período no ano passado, atingindo R$ 102, 5 milhões. A margem EBITDA foi de 40,3% e o EBITDA Recorrente, que não considera gastos com provisões de despesas não recorrentes, foi de R$ 107,2 milhões com margem de 42,1%, incremento de 96,9%, em relação ao primeiro trimestre de 2010. 

Segundo Marcos Tourinho, diretor executivo de Relações com Investidores da companhia, a melhoria do mix da receita no primeiro trimestre de 2011 e a tendência mais positiva para o ano fez com que a companhia elevasse a previsão de EBITDA para 2011, passando de R$ 407 milhões para R$ 490,0 milhões. A empresa também vai aumentar os investimentos no país. O montante de R$ 138, 3 milhões, anunciados no primeiro Guidance para 2011, passa a ser de R$ 187, 1 milhões. O aporte adicional de R$ 44,2 milhões será direcionado para as obras de estabilização da retroárea do cais e reforço estrutural da área contígua para suportar carga operacional compatível com as operações previstas para o complexo portuário de Imbituba, região em que a empresa aposta como alternativa logística para o sul do país. Entre janeiro a março de 2011, os investimentos da Santos Brasil totalizaram R$ 45,7 milhões. 

A Receita Líquida da Santos Brasil, no primeiro trimestre de 2011, também cresceu, frente a 2010, chegando a R$ 254,2 milhões, o que representou 49,6% de aumento ante aos R$ 169,9 milhões registrados no mesmo trimestre de 2010. Entre janeiro e março de 2011, o Lucro Líquido Consolidado da companhia montou R$ 43,0 milhões, frente a R$ 4,8 milhões do ano anterior. Já a receita bruta consolidada apresentou expressivo crescimento de 51,2%, no primeiro trimestre de 2011, ante ao mesmo período em 2010. 

Na avaliação de Marcos Tourinho, este resultado foi influenciado diretamente pelo crescimento nos volumes de armazenagem e movimentação no cais, além do significativo aumento da produtividade da companhia.