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Prejuízo por roubo de cargas no Rio de Janeiro atingiu R$ 607 milhões em 2017

Publicado em 20/02/2018

Segundo dados da pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, foi registrado um crime a cada 50 minutos no ano passado

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mostrou que o Estado do Rio de Janeiro teve prejuízos de R$ 607,1 milhões com roubos de cargas em 2017. No período, foram listados 10.599 casos, o que corresponde a uma ocorrência a cada 50 minutos. A cidade mais atingida é a capital do Estado, que reuniu mais da metade dos crimes registrados.

Soluções tem sido desenvolvidas para ajudar a reverter o quadro. Segundo o presidente da gerenciadora de riscos em transportes Buonny, Cyro Buonavoglia, alguns eixos devem ser trabalhados em conjunto para a redução das estatísticas. “É preciso integrar todas as informações disponíveis no Brasil, órgãos públicos e privados, para que as Polícias possam atuar organizadas e com inteligência, cada uma dentro de sua jurisdição, visando o trabalho preventivo e atendimento das ocorrências informadas em tempo real.”

O Governo Federal publicou o Decreto 8.614 de 22/12/2015 instituindo a Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas para disciplinar a implantação do Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas. A política visa integrar informações no Sistema e ações por meio do Comitê Gestor, órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa vinculado ao Ministério da Justiça

O presidente da Buonny pontua que a legislação precisa ser enrijecida em relação ao roubo para punir as quadrilhas. “Esses [criminosos] representam o importante elo nesta cadeia criminosa e devem ser detectados e combatidos com muita inteligência.”

Gerenciamento de riscos
As tecnologias usadas por gerenciadoras de riscos são ferramentas fundamentais para as operações. De acordo com Cyro, “o importante é começar a gerenciar riscos para analisar e visualizar os benefícios o quanto antes. Inclusive, motoristas autônomos estarão mais protegidos trabalhando em operações e transportes que tenham um PGR – Projeto de Gerenciamento de Riscos acompanhados por uma Gerenciadora de Riscos.”

O Projeto de Gerenciamento de Riscos é específico para cada cliente em função do perfil do transporte e viagem. O plano envolve veículo, tecnologia embarcada e de comunicação, redundâncias, macros de segurança, associação de iscas eletrônicas e escoltas, sensores e atuadores necessários, perfil do motorista, treinamentos técnicos e operacionais, origem e destino, roteirização, plano de viagem e jornada do motorista. “Todos estes itens e seus detalhes são criteriosamente parametrizados pelo nosso conhecimento e experiência de mais de 20 anos em gerenciamento de riscos”, declara Buonavoglia.