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Pacer Logística amplia estrutura para atender setores em crescimento

Publicado em 30/08/2017

Decisão de abraçar segmentos em ascensão vem depois da recessão gerada pela crise econômica

A Pacer Logística ampliou a estrutura para atender setores que estão em crescimento. Os segmentos em que a empresa está apostando são principalmente os mercados pet, cosméticos, produtos de higiene, telecomunicações e farmacêutico.

Para atender à nova demanda, a Pacer abriu novos galpões na Grande São Paulo. Os três armazéns ficam no Centro Logístico Anhanguera (CLA), em Osasco, e contam com duas mil posições para paletes. A decisão estratégica é resultado do período de recessão gerado pela crise econômica.

Segundo o diretor da empresa, Alexandre Caldas, o pior da crise já passou e agora é a hora de retomar o crescimento. "Estamos preparados para atender à demanda de setores como o de cosméticos, que não para de crescer, e o de produtos pet, que, apesar de grande, ainda não tem uma operação logística bem estruturada." Para isso, a Pacer tem apostado em soluções de transporte e armazenagem e sistemas de planejamento e gestão empresarial.

Novos nichos
O Brasil é o quarto maior mercado consumidor de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (indústria conhecida pela sigla HPPC), mas já esteve na terceira posição em 2015. Segundo a ABIHPEC (associação do setor), esse segmento fatura mais de R$ 100 bilhões por ano no país, o que representa 1,8% do PIB brasileiro.

Já a indústria pet faturou cerca de R$ 19 bilhões no Brasil em 2016, um crescimento anual de quase 5% em plena crise. E também ocupa o terceiro lugar no mercado mundial: são 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos no país, de acordo com o IBGE.

Outro mercado em que a Pacer já atua e que deve continuar crescendo no Brasil é o de telecomunicações. De acordo com a Anatel, o país já conta com 242 milhões de celulares e 27 milhões de pontos de acesso à banda larga fixa.

A operadora logística também está certificando os armazéns junto à Anvisa (Vigilância Sanitária) para operar com medicamentos e correlatos, em sala refrigerada. No ano passado, a indústria farmacêutica apresentou crescimento de 13% no país, com um faturamento de R$ 85 bilhões.