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MRS Logística duplica atuação em rota para atender a Usiminas

Publicado em 05/10/2017

Empresa precisou aumentar o transporte de cargas de 65 para 120 mil toneladas para atender os processos da usina

A MRS Logística aumentou a atuação na rota de operação rodoviária para atender os processos da unidade de Cubatão (SP) da Usiminas. Para suportar a operação, a empresa precisou aumentar o transporte de cargas de 65 para 120 mil toneladas. A estratégia foi possível a partir de uma série de adequações.

O gargalo estava nas restrições existentes no terminal de carga, visto que não existia linha ferroviária específica para carregamento das placas de aço. A construção de novas linhas não foi cogitada naquele momento, pois exigia um investimento incompatível. Para que fosse possível atender a expectativa do cliente e capturar a oportunidade de transporte, foi necessário acionar diversas áreas da empresa (Pátios e Terminais, Planejamento e Controle da Operação, Engenharia, Comercial, Logística de Terminais, entre outras).

Segundo o gerente de siderurgia da MRS, Eduardo César, todas as áreas precisaram passar por alterações. “Diversos fatores poderiam interferir nas soluções logísticas que a MRS poderia propor. No entanto, através dos estudos realizados por esta equipe multidisciplinar, foi possível identificar os dois principais: peso e extensão dos trens.”

Processo
Para que fosse possível operar com trens mais extensos, foi preciso replanejar toda a programação dos trens para que a operação, antes dividida com o transporte de outras cargas, tivesse um cadenciamento, de forma a atender a nova demanda, sem prejudicar as demais operações existentes no local. Além disso, foi preciso reavaliar a utilização de vagões de maior capacidade circulando na Serra da Cremalheira (uma rampa de 10% de inclinação – subida de 1 metro a cada 10 metros percorridos), sempre mantendo o padrão de segurança que caracteriza os serviços de transporte da MRS.

A partir da implantação do novo modelo logístico, o volume transportado de placas para a Usiminas Cubatão pode chegar, em um período de 12 meses, a 1,5 milhão de toneladas, quase o dobro do transportado anteriormente.

Para Eduardo César, o trabalho em equipe na busca pelas soluções foi fundamental para que fosse possível manter a carga na ferrovia. “Se não tivéssemos conseguido chegar a este impressionante salto de qualidade, provavelmente teríamos perdido a carga para outro modal. O cliente já sinalizou demandas ainda maiores, portanto, o trabalho de otimização permanecerá a todo vapor”, diz.