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Grupo De Nadai unifica operação de offshore na sede de Macaé

Publicado em 02/06/2017

Empresa passou a ter uma área de seis mil m², com melhorias estruturais e tecnológicas, para prestação de serviços de hotelaria marítima 

O Grupo De Nadai decidiu investir na ampliação de base de operações offshore, localizada em Macaé (RJ). Até então, o grupo tinha duas instalações (uma com 2.7 mil m2 e outra com 1mil m2, que totalizavam 3.7mil m2) e que, além de serem insuficientes para a ampliação de demanda, causavam problemas de logística, com necessidade de deslocamento dos contêineres, que implicavam em desperdício de tempo e custos.

A limitação de espaço também impedia a compra de grandes volumes de alimentos e insumos, com melhores custos, em função do pouco espaço de estocagem. necessidade de turno de trabalho à noite, com aumento dos encargos trabalhistas, pois não era possível realizar todas as operações durante o turno diurno; impossibilidade de uso de empilhadeira para as câmaras frias, em função do espaço e altura reduzidos; e dificuldade de controle de estoque, pois a conferência era feita manualmente.

Entre os resultados já obtidos estão a ampliação da área de atuação e da capacidade de atendimento dos clientes, que cresceu 50% e a redução de custos operacionais em 10%. A unificação também resultou em economia na aquisição de alimentos e insumos de 2% a 10% (de acordo com o item). Segundo o diretor de offshore do Grupo de Nadai, Júlio Oliveira, essa era a melhor opção. “Identificamos que a melhor opção seria unificar toda a nossa operação de offshore em Macaé em uma única base, com seis mil m².”

Com a unificação, que representou um investimento de R$ 3 milhões, foram obtidas melhorias estruturais, tecnológicas e de capacitação de equipes. Houve também ganho de espaço para movimentação de empilhadeiras nas áreas secas e aquisição de paleteiras para operação nas câmeras frias, triplicação da capacidade de armazenagem e a implantação de sistema de código de barras em todos os produtos, que permitiu agilidade no manuseio dos estoques, redução do índice de avarias e controle dos prazos de validade.

O novo centro de distribuição passou a receber cargas fechadas de alimentos e insumos com abrangência nacional, como, por exemplo, arroz do Sul do país, camarão do Rio Grande do Norte, leite do Centro Oeste e aves do Paraná. Em Macaé, são comprados pescados e hortifrúti. Foi feito treinamento para toda a equipe, para operação dos novos equipamentos e tecnologia. “Continuamos aperfeiçoando o sistema e há previsão de que sejam implementadas melhorias até o final de 2017”, complementa Oliveira.