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Estatísticas de roubo de cargas apontam a necessidade de gerenciamento de riscos

Publicado em 24/01/2017

Produtos de varejo lideram a lista de ocorrências por conta da fácil distribuição e difícil identificação de origem

As estatísticas a respeito do roubo de cargas no território nacional apontam a necessidade de investimentos em segurança. Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística (NTC), o roubo de carga teve alta de 42% no Brasil nos últimos quatro anos.

De acordo com Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny (maior gerenciadora de riscos do Brasil) esse ambiente fértil surgiu em razão da crise econômica. "A falta de estrutura da segurança pública e penalidades brandas na legislação contribuem para o aumento dos índices de perdas", diz o executivo. Produtos de varejo como alimentícios, cigarros, confecções e eletroeletrônicos lideram a lista por conta fácil distribuição e a difícil identificação de origem.

Os roubos estão concentrados principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro com quase 75% de ocorrências, tanto na área urbana quanto nas rodovias. A Rodovia Anhanguera é recordista em incidências, seguida pela Via Presidente Dutra e Castello Branco. No total, a região Sudeste detém mais de 81% dos roubos no país.

Gerenciamento de riscos
Diante dos dados, o gerenciamento de riscos se torna indispensável. "Inclusive, os modelos usados no Brasil já se tornaram referência mundial nessa prática, principalmente em países como México e Argentina", afirma Buonavoglia.

O gerenciamento de riscos envolve análise situacional das operações, bem como a devida aplicação dos procedimentos, treinamento, implantação e manutenção, o que contribui efetivamente para a prevenção e a mitigação das perdas. "Essa afirmação é facilmente percebida quando estabelecemos um comparativo do número de cargas gerenciadas e recuperadas confrontado com o número de perdas", diz o executivo.