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Eficiência e tipo de modulação norteiam mercado de condomínios logísticos

Publicado em 11/05/2017

Inventário do Estado de São Paulo tem maioria de empreendimentos com modulações inferiores a 20 mil m²

Dando sequência à série de estudos com dados diferenciados em comemoração aos 20 anos da empresa, a Colliers International Brasil apresenta ao mercado dados sobre o tipo de modulação e relação entre eficiência e vacância dos condomínios logísticos de alto padrão.

De acordo com o estudo, o Estado de São Paulo possui um inventário de 7.703 milhões de m², sendo que 70% tem modulação inferior a 20 mil m² e 30% tem modulação igual ou maior do que 20 mil m². Em relação à vacância, os empreendimentos com modulação menor possuem taxa de 35%, enquanto que os “Big Box” tem taxa de vacância de 10%.

Segundo a vice-presidente da Colliers, Paula Casarini, o tipo de ocupação justifica as taxas de vacância. “Geralmente, os empreendimentos considerados Big Box atendem uma ocupação com necessidades mais específicas, possuem negociações diferenciadas, o que pode ser mais vantajoso do que ocupar vários módulos”, explica. A executiva lembra que os módulos acima de 20 mil, muitas vezes são construídos sob demanda, o que faz a vacância se manter estável, ao contrário dos módulos menores que são especulativos.

Ainda segundo o estudo, os empreendimentos com faixa de eficiência logística superior a 90% - razão entre a área de armazenagem e área total locável, tem taxa de vacância de 23% no Estado de São Paulo, enquanto que os imóveis com eficiência menor apresentam taxa de 33%.

Apesar do bom desempenho dos empreendimentos com módulos big box, o recente estudo da Colliers também mostra que em 2016, houve maior procura por áreas de até 5 mil m². Os principais motivos são: mudança no perfil de ocupação, flight to quality, diminuição das operações e mudança no perfil de consumo. “As demandas estão flexíveis e as ocupações mais enxutas, muitas empresas reduziram áreas para otimizar suas operações, já que grandes os maiores ocupantes já consolidaram suas operações nos dois últimos anos, o que refletiu diretamente na demanda por áreas em condomínios logísticos. ”, esclarece Casarini.