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DHL Supply Chain inclui quatro veículos elétricos refrigerados na distribuição de chocolates da Mondelez

Publicado em 04/09/2023

De acordo com as companhias, os carros elétricos refrigerados serão usados para entregas na região metropolitana de Louveira (interior de São Paulo), com temperatura monitorada ao longo de todo o trajeto

Por Redação


Os novos veículos vão transportar chocolates da ampla linha da Mondelez (Foto: Divulgação)

A DHL Supply Chain e a Mondelez anunciaram a inclusão de quatro veículos elétricos refrigerados na malha de distribuição, somando-se aos dois modelos elétricos tradicionais que compõem a frota. Os novos veículos vão transportar chocolates da ampla linha da Mondelez, que requerem a manutenção da temperatura ao longo do trajeto entre 10º e 20º C.

Segundo a DHL, a iniciativa faz parte do compromisso que as duas empresas possuem para zerar emissões nas operações. Ao todo, são 18 anos de parceria entre a Mondelez e DHL Supply Chain no Brasil e, além de operar a logística das fábricas de Curitiba (PR) e Vitória de Santo Antão (PE), a companhia é responsável ainda pelas operações do warehouse de Viana (ES) e do LLP (Lead Logistic Partner) em Barueri (SP).

“A DHL Supply Chain e a Mondelez, tanto em nível global como local, tem um compromisso com a adoção crescente de práticas de ESG, sendo a redução do impacto ambiental uma das prioridades. O Grupo DHL inclusive tem a meta de zerar suas emissões até 2050”, afirmou o diretor de Operações do setor de Consumo da DHL Supply Chain, Marcelo Linhares.

“Neste sentido, já contávamos com carros elétricos em nossa operação, mas será a primeira vez que vamos utilizar o modelo elétrico refrigerado. Esse movimento abre possibilidades neste e em outros projetos”, ressaltou.

VEÍCULOS ELÉTRICOS REFRIGERADOS

De acordo com as companhias, os carros elétricos refrigerados, do tipo VUC, realizam entregas na região metropolitana de Louveira (interior de São Paulo), com temperatura monitorada ao longo de todo o trajeto. Em média, por mês, são realizadas 40 entregas, em cerca de 20 varejistas e distribuidores em um raio de até 75 km.

O veículo é 100% elétrico, tem 150km de autonomia, capacidade para três toneladas de carga, não emite gases, e ainda traz as vantagens de ser isento das restrições de circulação, ser silencioso e apresentar baixa trepidação. A estimativa é diminuir as emissões em cerca de 38% com a utilização dos seis veículos (quatro refrigerados e dois tradicionais).

“A utilização de veículos elétricos em nossa frota é uma das iniciativas para cumprirmos nosso compromisso público e global de sermos net zero até 2050, começamos com um piloto em 2022 e diante dos resultados alcançados tomamos a decisão de expandir”, pontuou Gleydson Pereira, Procurement Manager & Innovation da Mondelez.

“Estamos aprendendo muito com o processo e outras iniciativas sustentáveis estão sendo estudadas para serem implementadas ainda em 2023”, complementou o executivo.

A frota elétrica desse projeto é conduzida por motoristas femininas, parte do Programa “Mulheres na Estrada”, que visa promover mais diversidade de gênero na área de Transportes.

“Dirigir um caminhão e realizar entregas me deixa feliz e grata, pois consigo motivar outras mulheres a exercerem a profissão. Me sinto privilegiada em fazer parte da DHL Supply Chain e estar à frente de um veículo elétrico representando a empresa por onde passo, ainda mais tendo a Mondelez apoiando a inclusão das mulheres ao volante”, comentou Ana Paula Leite, motorista na DHL Supply Chain.

Em nota, a companhia afirmou que, além das entregas verdes com a Mondelez, a frota sustentável da DHL Supply Chain conta com mais 100 veículos elétricos dos modelos VUC, toco (caminhão semi-pesado) e carros utilitários elétricos. Eles realizam entregas verdes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro.

“A operadora logística utiliza também bicicletas para entregas urbanas de baixo volume, embalagens refrigeradas retornáveis, empilhadeiras e outros equipamentos elétricos em seus armazéns e dispõe de um Centro de Distribuição com uma usina solar no teto que gera quase toda a energia que consome”, ressaltou a companhia, em nota.