CBRE aposta em alta do mercado de condomínios logísticos
Publicado em 06/02/2018
Empresa especialista em aluguel de imóveis prevê otimismo e potencial de expansão para empreendimentos corporativos
Depois de quatro anos, a CBRE, empresa especialista em imóveis para aluguel, prevê aquecimento do mercado de condomínios logísticos no Brasil. Um dos motivos que reforça a expectativa positiva é a retomada da economia nacional somada à oferta desse tipo de empreendimento.
Em um levantamento divulgado pela empresa, a oferta disponível no mercado de condomínios logísticos na cidade de São Paulo recuou 3% no final do ano de 2017, quando comparado ao final de 2016, apesar dos novos empreendimentos que foram entregues ao longo do ano.
O diretor de Industrial e Logística da CBRE para a América Latina, Fernando Terra, explica que o mercado de condomínios logísticos ainda é pequeno em relação ao tamanho do país. “Apesar de termos uma grande atividade econômica e um potencial de crescimento natural pelo tamanho da população, apenas 15% dos imóveis industriais e logísticos (cerca de 22 milhões de metros quadrados) estão dentro de condomínios.” Mas ele revela que, apesar disso, a demanda por condomínios logísticos vem crescendo desde o terceiro trimestre do ano passado.
O executivo ressalta que o mercado teve uma expansão há alguns anos. Tanto que, atualmente, a CBRE gerencia 56 condomínios em quatro estados diferentes no Brasil, o que representa quase 1 milhão de metros quadrados disponíveis. Somente em 2017, a CBRE foi responsável por intermediar a locação de mais de 400 mil m² de galpões pelo Brasil em mais de 70 transações.
“Já teve uma mudança no cenário nos últimos sete anos, acentuada após a chegada dos players internacionais. Com eles, houve desenvolvimento de grandes condomínios com ótima qualidade. Assim, nosso estoque cresceu quase 70% no período, trazendo oportunidade para as empresas consolidarem operações e melhorarem suas malhas de distribuição. Com isso, houve uma transformação do mercado das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente”, diz Terra.
Quem leu esse artigo, também se interessou pelos conteúdos abaixo
