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A importância do gerenciamento de riscos para o transporte de cargas

Publicado em 02/02/2018

No decorrer dos anos, a evolução do GR tornou a solução mais completa e eficaz na prevenção de roubos e furtos

O gerenciamento de riscos nos segmentos de transportes e logística nasceu no final da década de 1980 no Brasil, e envolve toda e qualquer ação empregada com o objetivo de prevenir e mitigar os problemas relacionados às operações logísticas. Por meio das ações do GR e com as ferramentas utilizadas, riscos como roubos e furtos de cargas e acidentes são minimizados.

De acordo com Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny, empresa gerenciadora de riscos, o roubo a cargas cresceu após o forte investimento em segurança de empresas financeiras, como bancos e grandes organizações. O executivo explica que, inicialmente, a maioria dos eventos ocorria com a utilização de falsidade ideológica e aliciamento de motoristas.

Observando o padrão de comportamento, as transportadoras começaram a levantar informações sobre os profissionais. Isso motivou as gerenciadoras de riscos a formatarem um cadastro único para atender às necessidades do mercado. As empresas utilizavam também o serviço de escoltas 'veladas', pois a atividade escolta armada ainda não era regulamentada (passou a ser em 1995).

No início da década de 90, os rastreadores satelitais começaram a aparecer, mas ainda eram muito caros e pouco acessíveis à maioria das empresas. Esses rastreadores também foram incorporados às práticas de GR e, com a popularização do celular, começaram a surgir empresas de rastreamento com meio de comunicação celular e localizador GPS.

Já entre 2001 e 2003, as gerenciadoras estavam adquirindo um amadurecimento muito grande, unindo diversas ferramentas em um projeto mais amplo, oferecendo soluções de compartilhamento de ferramentas e proporcionando soluções mais robustas.

GR hoje
Hoje, o GR está intimamente ligado a serviços como informação logística e controle de jornada de motoristas. Não é mais uma mera ferramenta de segurança: o serviço é mais amplo e visa a prevenção de perdas como um todo.

Cyro Buonavoglia, CEO da Buonny, explica que encontrar riscos e geri-los é vital para as empresas. “Atravessar uma rua sem olhar para os lados agrega risco de atropelamento. Podemos fazer tudo isso e chegar ao outro lado ilesos, mas qual a chance disso acontecer?”, exemplifica. “Existem pessoas dispostas a assumir esse risco, mas o mais sensato é parar na faixa, esperar o semáforo ficar verde, olhar para os lados e, se estiver em segurança, atravessar. Ou seja, acabamos de gerenciar o risco de atropelamento.”

Segundo ele, esse controle não acaba nunca, mas a tecnologia é uma forte aliada no processo. “Nossos negócios mudam e com a mudança podem-se agregar novos riscos.”