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Os 7 Pecados Capitais do Transporte

 

Publicado em 18/05/2017

 

Os sete pecados capitais são atitudes humanas contrárias às leis divinas. Foram definidos pela Igreja católica, no final do século VI, durante o papado de Gregório Magno. São eles: Luxúria, Gula, Avareza, Ira, Soberba, Vaidade e Preguiça.

Quais seriam os sete pecados capitais do transporte a serem evitados? Aqueles que vão contra as Leis de mercado e que garantirão o "inferno" financeiro ou falência para qualquer empresa que os cometa?

 

OS SETE PECADOS CAPITAIS DO TRANSPORTE

 

1. NÃO ATENDER O CLIENTE (INTERNO OU EXTERNO)

Atender é a missão do Transporte - deslocar mercadorias ou pessoas de um ponto de origem para um ponto de destino, logo, a grande PERDA, de maior impacto e de difícil mensuração é de não coletar ou entregar. Já analisou porque isso acontece, e quando acontece é algo comum para sua equipe? Seja qual for o motivo, deve ser corrigido e nunca repetido.

 

2. FALTA DE PLANEJAMENTO

Esse sem dúvidas é um dos maiores problemas do transporte nacional: A falta de planejamento por parte das empresas. Diante das constantes mudanças de mercado, planejar e estabelecer os objetivos corretos, inovar, traçar metas a curto, médio e longo prazo, atentar-se às mudanças no cenário econômico e fazer contas, e isso, desde o início até o final do negócio; é essencial para o sucesso do negócio e para a permanência no mercado. 

3. FALTA DE INOVAÇÃO

Acomodar-se com seu "modelo de negócio de sucesso" é um erro primário, pois em pouquíssimo tempo seus concorrentes estarão imitando seu modelo (afinal é de sucesso) e assim não será mais uma novidade. Inovação como fator competitivo é primordial: reinventar o modelo, campo de atuação, trazer novas tecnologias, ter os melhores funcionários, investir no time operacional e administrativo e etc.

 

4. NÃO FAZER CONTAS

É preciso saber quanto custa cada operação, cada conjunto, cada rota. Descobrir qual a margem ideal para manter o negócio e ter lucros, desenvolver parceiros; sim, parceiros que entendam as necessidades, que tenham sinergia e possam colaborar entre si. Não dá pra seguir o que o mercado tem praticado, no transporte não. Pode-se até fazer uso do Benchmarking para busca de melhores práticas, mas nunca "imitar" os custos dos outros.

5. NÃO "MEDIR" A OPERAÇÃO

Indicadores estratégicos, de qualidade, de capacidade, de custos e outros. Ajudam a monitorar a evolução dos resultados da empresa e servem como norte para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria do negócio. Controle é vital.

6. NÃO ESTABELECER PARCERIA

Você já ouviu dizer que uma andorinha sozinha não faz verão certo? Pois bem, fazer uso de uma logística colaborativa é uma necessidade. Essa consiste na colaboração entre os parceiros da cadeia logística, sejam eles fornecedores, clientes ou outros integrantes. Todos trabalhando e colaborando no projeto ou serviço em questão. Esta parceria caracteriza-se pelo alto grau de compromisso entre todos os envolvidos, estando sempre focada na eficácia dos serviços prestados, eliminando desperdícios e otimizando equipamentos, mão-de-obra e recursos empregados.

7. IGNORAR A LEGISLAÇÃO

Ignorar as Leis trabalhistas, fiscais e tributárias e aquelas que regem o transporte de cargas é um erro fatal, contudo comum no Brasil. À questão aqui não é sobre ser ou não ser justa a esmagante carga tributária sobre as empresas, mas sim, sobre o cumprimento da Lei. Todos os dias empresas recebem multas altíssimas, às vezes por culpa direta, às vezes como solidárias, transportadoras são fechadas uma vez que não conseguem colocar em ordem anos de sonegação, ou quando são impactadas por vários processos trabalhistas. 

 

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O que aqui chamamos de "Pecados Capitais do Transporte" é na verdade erros de gestão, ou falta dela por parte das empresas.

É necessário tratar o transporte ou a logística de transporte com mais atenção e cuidado não cometendo erros que são Pecados Capitais.

 

Até a Próxima!

Achiles Rodrigues

 

Achiles Rodrigues

Por Achiles Rodrigues

Achiles Rodrigues é executivo de marketing de vendas e um nexialista com mais de 20 anos de experiência no mundo corporativo. Logístico de “pai, mãe e parteira”, já atuou nos mais diversos setores e segmentos como gestor de logística, transportes e melhoria contínua. Formado em administração, teologia e pós-graduado em vendas, negociações e resultado de alta performance e logística e Supply Chain. É colunista da revista MundoLogística e fundador dos blogs clubedalogística.com.br e achilesrodrigues.com.br.

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